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"Cárcere"

Um chão que se abre de repente,

Implosões de (in)certezas.

O engenho de dentro não para: 

os significados e cores vão esmaecendo 

até que reste somente 

um esboço, 

um oco, 

um corpo. 

Janelas e grades emolduram um eu em suspensão 

de vontades de vida: meu banho de sol em duas paredes

Conceber os não sentires em imagens: eis meu Cárcere.  

(Jacqueline Seravia Almeida)

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